Si Fu com três de seus Discípulos: Pedro Ivo, Thales Cabral e Roberto Viana (da direita para a esquerda). |
Há uma frase de meu Si Fu, Mestre Senior Julio Camacho, que é uma boa chave de leitura para compreender o espírito que move o Clã Moy Jo Lei Ou. Antes de citar a frase propriamente dita, vou apresentar a minha compreensão sobre a importância dela como uma súmula de nosso Clã.
A força de uma Família Kung Fu está na sua unidade, mesmo, obviamente, contendo pessoas diferentes, em praticamente tudo: altura, peso, idade e principalmente, personalidade. Em muitos lugares poderíamos falar em difícil convivência, mas aqui temos algo diferente. Existe um objetivo comum a todos que é o crescimento de seu próprio Kung Fu, e neste aspecto, quanto maior a diferença, melhor o resultado. O praticante de Kung Fu vivencia um grande número de emoções boas e ruins, e toda a experiência entra como aprendizado, nada é perdido. Com a orientação de nosso Si Fu, transitamos por diversos cenários, e cada um conta igualmente, não há bom ou ruim, só há experiência.
Dai Si Hing Leonardo Reis e Clayton Meireles durante prática no Núcleo Barra da Tijuca. |
É preciso perseverar porque o caminho não é curto, muito menos fácil. E nem deve ser, afinal são desafios que nos colocam diante do nosso máximo, que aumentam nossa capacidade de responder melhor à circunstâncias que antes, poderiam nos levar ao desespero.
A importância de estarmos juntos como irmãos Kung Fu em todo este processo, é entre outros motivos, o fato de que não há como desenvolver humanidade sozinho. É na relação com o outro que podemos compreender melhor nossas reações através dos estímulos externos. Como já disse é uma estrada longa para se caminhar sozinho.
A frase do meu Si Fu "sigamos juntos" para mim é a luz que ilumina minha estrada, rumo à conclusão do Sistema Ving Tsun e para além dela.
Irmãos Kung Fu: Roberto Viana, Rubia Barbosa e Fernando Xavier. |
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