segunda-feira, 25 de maio de 2020

A guarda invisível.



Si Fu trabalhando nos projetos do Clã Moy Jo Lei Ou.



O mundo das artes marciais apresenta um número extenso de guardas que são bem características, a ponto de em um primeiro olhar, alguém envolvido neste universo, conseguir imediatamente identificar de qual arte a guarda representa. 
Há porém, uma guarda que está presente em todas elas caracterizando uma postura marcial: a guarda invisível.
Quando um praticante de Ving Tsun posiciona sua guarda apontada para a linha central, lá deve estrar também seu pensamento, sua intenção, do contrário, a guarda seria apenas uma pose, nada mais. 
É no objetivo projetado que o artista marcial dá sentido à guarda que seu corpo representa, é uma guarda que extrapola o campo do visível.




Prática Especial com Si Fu e Si Mo no Núcleo Ipanema. 




O pensamento estratégico na maioria das vezes trabalha fora do campo do aparente. É na observação dos cenários que se constrói a ação, sem a precipitação do entusiasmo ou o medo do primeiro passo. É observando aquilo que está a sua volta, e se reconhecendo como parte do todo, que o praticante de Kung Fu eleva a sua atenção para uma guarda que está sempre posta e pronta para atuar, sem forçar para impor sua vontade, mas pelo contrário, por aceitar ser parte do processo, se beneficia da percepção que tem de si, de estar inserido, diluído no todo, não tem um comportamento alienígena ao processo, é protagonista do mesmo.




Foto Si-To: Si Fu e Si Mo em foto Oficial de minha passagem de nível para o Baat Jaam Do.

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